Educação
A importância da leitura e da escrita na formação de novos escritores
Jovem de 13 anos faz sucesso nas redes sociais com seu primeiro livro publicado
Desde cedo, aprender a ler e escrever é importante para o desenvolvimento. Isso ajuda a entender melhor o mundo, a enriquecer vocabulário e aumentar a capacidade de expressar ideias, de forma muito mais clara e persuasiva. Com estímulos adequados e prática regular, crianças podem aumentar o interesse pelo aprendizado, descobrindo o prazer de explorar novos horizontes literários e desenvolver habilidades que serão fundamentais ao longo de suas vidas.
Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, afirma que “as crianças manifestam curiosidade pela escrita desde muito pequenas, então, é imprescindível encorajá-las e proporcionar um ambiente estimulante onde possam explorar sua criatividade e desenvolver habilidades linguísticas de forma natural e positiva”.
Já sobre a leitura, a especialista reitera a sua importância: “É um poderoso elemento de desenvolvimento cognitivo, intelectual e criativo. O contato com os livros faz com que a criança vivencie o imaginário, reproduzindo e criando as suas próprias histórias”, afirma.
Criar a própria história foi o que fez a estudante Taís Assis. A cearense publicou seu primeiro livro, intitulado “A Astronauta Mila”, aos 10 anos de idade, em 2021. Sua carreira como escritora começou com um concurso de redação do Kumon, intitulado como “O meu jeito de mudar o mundo”, onde se destacou ao ser uma das primeiras colocadas. Isso proporcionou que a estudante ganhasse gosto pela escrita e motivação para escrever o seu primeiro livro, o qual é inspirado na primeira cosmonauta russa Valentina Tereshkova, a primeira mulher a ser enviada ao espaço, em 1963: “Sempre gostei de escrever sobre o espaço e sobre planetas, mas essa foi a primeira vez que escrevi sobre uma mulher”, diz.
Antes disso, Taís foi aluna do Kumon no início de sua alfabetização, o que foi primordial para a sua relação com os livros e a escrita: “conheci clássicos da literatura e livros mais atuais, e esse contato me fazia sempre procurar aqueles livros e lê-los de forma completa. Isso tudo me deu mais conhecimento e me fez escrever melhor”, conta.
Em especial sobre sua relação com o método, Taís afirma que o Kumon a ajudou proporcionando o contato com diferentes tipos de textos: “o fato de o Kumon ter vários exercícios para melhor fixação, me deixou mais confiante nesse processo”. A estudante ainda conta um pouco de como era sua rotina: “era bem puxada, pois eu sempre estudei em turno integral, mas eu ia dois dias da semana de forma presencial e nos demais dias, fazia as tarefas quando chegava da escola. Aplicava os aprendizados nas provas e nas redações”.
Taís conta também sobre a importância da presença dos pais no processo de aprendizagem e de escrita de seu livro: “Meus pais já me incentivavam a ter contato com os livros antes mesmo de aprender a ler e antes de fazer Kumon”. Ainda sobre o método, ela complementa: “todos os livros que eu conheci por meio da Bibliografia Recomendada do Kumon me ajudaram a ter vocabulário e conhecimento para escrever meus textos e até me encorajaram a escrever meus próprios livros”.
Em 2020, com a pandemia e a obrigação de ficar em casa para se proteger da Covid-19, Taís viu uma oportunidade de espalhar seu conhecimento sobre os livros nas redes sociais, e criou o perfil Passaporte Mágico, onde compartilha suas resenhas e divulga seu livro. “Eu já fazia resenhas dos livros que eu lia e, nesse período, por ter mais tempo disponível, conseguia gravar muitos vídeos. Depois, percebi que tinha muito material e que isso poderia servir para incentivar outras pessoas a lerem”, relata.
Ainda sobre o período da pandemia, Taís conta que os livros foram seus melhores amigos durante o isolamento: “Com os livros eu podia ‘viajar dentro de casa’. Mesmo com tudo fechado, eu não me sentia presa, pois tinha muitos ‘passaportes mágicos’”.
Sobre a sua carreira como jovem escritora, Taís celebra suas conquistas: “Meu livro foi lançado de forma independente em 2021 e, de lá para cá, muita coisa aconteceu. Visitei muitas escolas, participei de muitas lives e, em 2023, depois que ele entrou no catálogo de uma editora, tive algumas conquistas mais profissionais, como ele ser escolhido para ser livro do mês de um clube de assinatura nacional e ter sido selecionado em um edital público na minha cidade. Isso tudo me deixa muito feliz e realizada”, conta.
A estudante conta um pouco de sua rotina como escritora e dá spoilers sobre o seu futuro profissional “Gosto de ler, escrever e quero continuar fazendo isso e, se achar que escrevi algo legal, publicar. E estou em fase de edição do meu novo livro, que é um reconto da Branca de Neve e terá o pré-lançamento agora em setembro, na Bienal de SP”.
Por fim, Taís aconselha outras crianças que, assim como ela, desejam escrever e publicar um livro: “Mostrem suas redações para seus pais, para seus professores, pois eles possuem mais conhecimento e conseguem reconhecer o potencial das histórias. O processo é muito enriquecedor e vale muito a pena”.
O incentivo à leitura é primordial no método Kumon, sendo feito desde antes da alfabetização. Com o contato com diversos tipos de textos e contextos, a criança aumenta o seu vocabulário e amplia sua criatividade, tornando a leitura uma atividade prazerosa.
A rotina com o método Kumon incentiva a leitura tanto por meio do material didático, como de livros selecionados que fazem parte da Bibliografia Recomendada Kumon, disponível em todas as unidades, além do momento de leitura durante o tempo de estudo na própria unidade. O Kumon de Português favorece o gosto pela leitura e o desenvolvimento de habilidades essenciais, proporcionando um aprendizado com mais disciplina e organização. De forma objetiva, o estudo privilegia o aluno de modo que ele consiga se organizar e ter uma rotina clara e leve para realizar suas atividades.
O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo, concentração, capacidade de síntese, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança, por meio do material didático próprio e exclusivo que é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que seja facilmente incluído no planejamento preparatório da rotina do aluno.
Jornal O Comunitário – Da Redação/Assessoria
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