Cidade
“Asfalto pela Metade”: Solução incompleta para o bairro Marajoara
Moradores da rua São Tomé se reúnem para discutir a pavimentação parcial e articular uma mobilização contra a obra
A promessa de asfalto na rua São Tomé, no bairro Marajoara, trazida pela prefeita Eliene Liberato Dias, inicialmente foi recebida com esperança pela comunidade. Entretanto, a execução parcial e a escolha do asfalto tipo “tijolos intertravados” desencadearam uma onda de insatisfação entre os moradores. Com um orçamento que ultrapassa R$ 1 milhão, a obra deveria ser um símbolo de progresso e melhoria na infraestrutura local, mas tem se transformado em motivo de indignação e frustração.
A decisão de asfaltar apenas partes das ruas, como São Carlos, Santa Clara e São Tomé, parece desconsiderar a totalidade das necessidades da comunidade. O “asfalto pela metade” sugere uma solução inadequada que não atende à demanda completa dos moradores. Os benefícios de uma rua inteiramente asfaltada são inegáveis: melhor mobilidade, valorização das propriedades e redução da poeira e lama. A escolha de pavimentar parcialmente as vias implica uma abordagem fragmentada e insuficiente, que agrava os problemas em vez de resolvê-los.
O uso de tijolos intertravados, embora possa ser uma opção interessante por suas características drenantes e manutenção relativamente simples, é visto com desconfiança pela comunidade. Aparentemente, essa escolha técnica não condiz com as expectativas dos moradores que, provavelmente, esperavam um asfalto contínuo, que proporcionasse uma superfície mais uniforme e menos sujeita a deformações. A percepção é de que essa escolha é um paliativo que não resolve as questões de durabilidade e funcionalidade que um asfalto convencional ofereceria.
A falta de comunicação efetiva e de transparência na gestão da obra é um fator que amplifica a insatisfação. Os moradores, muitas vezes, sentem-se alijados do processo de tomada de decisão, gerando um clima de desconfiança e ressentimento. A prefeitura, ao anunciar a obra, deveria ter explicado detalhadamente os critérios técnicos e orçamentários que levaram à escolha pelo asfalto intertravado e à pavimentação parcial. A ausência de um diálogo franco com a comunidade cria um vácuo de informação que é preenchido por suposições e descontentamento.
A articulação de reuniões por parte dos moradores na tentativa de embargar a obra é um reflexo claro da insatisfação generalizada. Este movimento de resistência evidencia o descontentamento com a solução proposta e demonstra a determinação da comunidade em buscar um desfecho mais justo e adequado às suas necessidades. É um claro sinal de que os governantes precisam ouvir mais atentamente as vozes da população e buscar soluções que realmente reflitam suas demandas e expectativas.
Moradores da rua São Tomé protestam contra a execução parcial da obra de asfaltamento e exigem uma solução completa
A situação atual na rua São Tomé e nas demais vias do bairro Marajoara exige uma reavaliação urgente do projeto de asfaltamento. O “asfalto pela metade” e a utilização de tijolos intertravados, longe de serem soluções eficazes, representam apenas um paliativo que não contempla as necessidades reais da comunidade. A gestão da prefeita Eliene Liberato Dias deve considerar uma abordagem mais inclusiva e transparente, reassentando o foco em uma solução completa e satisfatória que contemple todas as ruas envolvidas. Somente assim, o projeto de asfaltamento poderá cumprir seu objetivo de melhoria da qualidade de vida e infraestrutura, evitando que se transforme em um símbolo de promessas não cumpridas e de insatisfação popular.
A indignação dos moradores da rua São Tomé é legítima e merece ser escutada. Um planejamento inadequado e a falta de transparência não apenas comprometem a eficácia de projetos públicos, mas também corroem a confiança da população nas instituições que deveriam servir aos seus interesses.
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Entenda
Os moradores da rua São Tomé, no bairro Marajoara, estão indignados com a decisão da prefeita Eliene Liberato Dias de asfaltar apenas parte das ruas utilizando tijolos intertravados. Com um investimento superior a R$ 1 milhão, a obra, que deveria trazer melhorias para a comunidade, se transformou em motivo de insatisfação devido à execução incompleta e à falta de diálogo com a população. A mobilização para embargar a obra reflete o descontentamento com a abordagem fragmentada e insuficiente do projeto.
Jornal O Comunitário – Da Redação
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Lourival
5 de julho de 2024 at 11:15
É o desespero pra ser reeleita querendo passa AÇÚCAR na boca dos moradores fazendo uma obra que não surtirá efeito, si estivesse realmente querendo levar um benefício para a população daquele bairro faria o asfalto tradicional, mais sai mais caro né prefeita e nem garante que será reeleita