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O cenário do Brasil pós-PT é de terra arrasada

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Uma geração inteira sacrificada

por sustentar o projeto político do PT

O cenário do Brasil pós-PT é de terra arrasada. Serão, no mínimo, de dez a quinze anos perdidos no esforço de retomada da economia. As desonerações fiscais e o crescimento das despesas correntes do governo criaram uma progressão negativa criminosa no resultado fiscal do governo. O PT destruiu as finanças do governo, destruiu a economia nacional e destruiu o futuro de curto e médio prazos do país. Uma geração inteira será sacrificada por ter o Brasil sustentado o projeto político desse partido.

Não há como reequilibrar o orçamento da União sem recomposição tributária. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o brasileiro está trabalhando 151 dias (cinco meses e um dia) para pagar tributos. E ao que parece essa carga vai aumentar, miseravelmente.

O dólar não poderá cair até o patamar que estava em 2014 porque vai expor novamente a nossa indústria que já está duramente nocauteada por falta de produtividade e competitividade.

DÓLAR E TJLP

O dólar tem de permanecer acima dos três reais. A TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) não pode cair muito, porque é uma faca de dois gumes, também. Haja vista o Tesouro ter que bancar a diferença entre essa taxa e a taxa Selic. Nós é que pagamos essa diferença, portanto.

Não dá para continuar operando o BNDES como o PT vinha operando – meio trilhão de reais para fomentar artificialmente uma economia, estimulando-a de maneira a causar desequilíbrios mercadológicos (com o fortalecimento das empresas campeãs nacionais) e deixando um rombo no Tesouro que levará anos para ser preenchido.

Muito cuidado com a TJLP, portanto, e com a retomada da política de empréstimos de longo prazo com o BNDES.

ENXUGAR DESPESAS

A ordem, agora, é enxugar as despesas correntes do governo e abrir caminho para a queda de juros no mercado.

As maiores empresas públicas, as de maior atratividade para o mercado já foram privatizadas. Os recursos gerados com a privatização são estanques, isto é, entram para o caixa do Tesouro uma só vez e pronto. Enquanto isso, o orçamento é cíclico e ocorre todos os anos, dando sustentação à existência da máquina pública. Portanto, as soluções precisam acompanhar a perenidade cíclica do orçamento.

A Petrobras é uma incógnita, com uma dívida que beira a meio trilhão de reais (R$ 493,0 bilhões).

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A elevação da carga tributária é inexorável.

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