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DESCASO: Moradores da Membeca e Região formam Comissão para reivindicar direitos junto ao Ministério Público

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Atingidos por inundações em Cáceres unem-se em busca de Justiça

O custo do asfalto na Membeca é um dos mais altos do Estado, e os avisos sobre os problemas iminentes foram ignorados” – Foto: Celso Antunes

Após as inundações em Cáceres, os residentes das áreas afetadas, incluindo a Rua da Membeca, Tuiuiú e localidades adjacentes, uniram-se em comissão na Câmara de Vereadores. Eles esclareceram que a primeira medida será apresentar imagens e informações ao Ministério Público para que providências sejam tomadas. Segundo eles, a situação não está sendo adequadamente tratada pelo Executivo.

A reunião foi marcada por relatos emocionantes, com muitos presentes tendo perdido tudo ou parte de seus bens, incluindo animais de estimação, roupas e mantimentos, devido ao temporal ocorrido no sábado de Carnaval (10/2). Os cacerenses expressaram sua indignação pela ausência da prefeita ou de um representante do Executivo para prestar esclarecimentos aos moradores, apesar do convite ter sido enviado. Além disso, lamentaram a falta de representação da empresa Viturino Pavimentação e Terraplanagem Eireli, responsável pela obra na Rua da Membeca.

Os moradores reclamam principalmente da falta de adequado escoamento de água na obra, resultando na entrada de água nas residências durante as chuvas, algo que não ocorria anteriormente. Além disso, a conclusão do projeto, originalmente prevista para 22 de janeiro deste ano, está atrasada. Aqueles que sofreram grandes perdas materiais afirmam não ter recebido assistência adequada, como doações de roupas ou alimentos, mesmo após alguns dias da enchente.

Outra questão discutida na reunião foi a situação da obra realizada pela Wellox Construtora e Locação Equipamentos Eirelle na Rua Tuiuiús e áreas próximas, também afetadas por grandes alagamentos. Os residentes encontram-se isolados em suas casas, incapazes de sair de carro e muitas vezes precisando atravessar propriedades alheias para se locomover. Alega-se que a obra está parada ou avançando lentamente, apesar de já ter passado por diversos aditivos contratuais.

A reunião foi convocada pela Comissão de Fiscalização e Controle, representada pelo vereador Prof. Leandro. “O Ministério Público é o caminho para garantir que os moradores recebam o apoio necessário após essa tragédia. Vamos apresentar imagens, informações e documentos que falam por si só, e solicitar uma investigação adequada do caso”, afirmou Leandro.

O vereador Marcos Ribeiro também participou da reunião, destacando que não houve falta de recursos para a realização das obras. O custo do asfalto na Membeca é um dos mais altos do Estado, e os avisos sobre os problemas iminentes foram ignorados. O que falta é o compromisso do Executivo com os moradores de Cáceres.

Jornal O Comunitário – Da Redação/Adaptação Assessoria

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