
Vereador Flávio Negação – DEM – faz forte revelação acerca do Consórcio de Saúde em Cáceres – Foto: Filipe
Dívida de 300 mil reais não permite que o
Consórcio de Saúde “trabalhe em Cáceres”
[dropcap]E[/dropcap]m data recente, cerimônia em Glória d´Oeste, Cáceres teve assinatura de permissão de retorno ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Mato Grosso – CISOMT. Tratava-se de um cumprimento de promessa de campanha da então Prefeita Eliene.
“Até aí tudo muito bem, ato festivo, bastante comemorado, mas não havia revelado para a população um grande problema que impede o município de Cáceres de participar, ou melhor: receber os benefícios do Consórcio”, destacou.
Na gestão de Francis Maris, o município de Cáceres estava desfiliado do Consórcio de Saúde. Nesse tempo existia uma dívida de mais de R$ 300 mil – que continua atualmente. Com isso a questão de Cáceres fazer parte ou não do Consórcio foi se arrastando até que na eleição de Eliene Liberato, então prefeita de Cáceres a nova filiação ao Consórcio. Isto é: com Francis a desfiliação, já com Eliene a filiação, mas com a permanência da dívida. Assim, o fato é que a cidade de Cáceres deve para o Consórcio de Saúde mais de R$ 300 mil reais.
Mesmo com a dívida, os Prefeitos participantes do Consórcio foram favoráveis a filiação do município de Cáceres. Diante dos votos pode-se considerar que Cáceres está no Consórcio, mas “atolado” no Estatuto que é claro em dizer que o requerente não pode ter dívidas, pendências financeiras que impossibilita o retorno dos serviços do Consórcio de Saúde.
“A dívida soma-se mais de R$ 300 mil reais que num acordo ficou dividido em 24 parcelas de R$ 14 mil reais; mas, valor esse que ainda não foi pago (até o fechamento desta matéria), com isso muitos pacientes estão sem atendimento médico, laboratorial. O povo à míngua por falta de R$ 14 mil reais”, destaca Negação.
A Direção do Consórcio acionou a Justiça para receber, obtendo sentença favorável, contudo, ainda não transitado em julgado.
O Presidente do Consórcio de Saúde da Região Oeste de Mato Grosso, Professor Mauto, seguidor do Estatuto, não pode liberar serviços do Consórcio para Cáceres, a não ser se receber o pagamento do montante, ou a parcela de R$ 14 mil reais.
A análise em questão coloca os munícipes em maus bocados, vez que não pode ter os serviços do Consórcio de Saúde. “A verdade é uma só: sem o pagamento da dívida, ou da parcela, Cáceres fica impossibilitado de receber qualquer serviço médico”, pontuou.
Para o Vereador Negação – o que vem acontecendo na Saúde em Cáceres não pode continuar: “sinceramente espero que a Prefeita Eliene viabilize solução para o caso o mais rápido possível, mesmo porque é a população carente que sofre e paga impostos para ter os serviços em dia”, esbravejou.
Não possível falar com a Prefeita Eliene para maiores explicações.