Herison escreve sobre “Saúde mental nas escolas” e ganha o título de Jovem Senador 2023. Ele é o melhor aluno escritor de Mato Grosso. Está matriculado na Escola “União e Força”. VEJA ABAIXO A REDAÇÃO
Aluno campeão em dia de entrevista, admirado… contentamento mútuo – Foto: Wesley Rodrigues/Seduc-MT
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Por Herison André Silva de Oliveira
“A premiada animação “Divertida Mente” retrata como as relações interpessoais e os conflitos intrapessoais orquestram a complexidade das emoções humanas. Fora da ficção, especialmente em decorrência da pandemia da covid-19, esse assunto tem sido cada vez mais discutido, visto que a manutenção da saúde mental é indispensável para a vida em sociedade. Nesse contexto, é importante arrazoar em que medidas a saúde mental nas escolas públicas foi impactada por esse cenário. Diante disso, é imprescindível avaliar a sobrecarga imposta aos profissionais da educação e aos alunos no período pós-pandêmico.
Primeiramente, é pertinente destacar que a falta de estrutura tecnológica e treinamento adequado afetou os professores que tiveram que se adaptar rapidamente a um novo ambiente de trabalho. De acordo com um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 72% dos professores apresentaram problemas de saúde mental, como a síndrome de burnout e ansiedade, mesmo após o retorno das aulas presenciais.
Segundo uma pesquisa realizada pela Agência Senado, tanto os professores quanto 70% dos estudantes relataram depressão ou ansiedade após o retorno ao ensino presencial. Desse modo, além de afetar a integração estudantil, o agravamento do quadro psicossomático dos jovens tem dificultado a concentração, aprendizado, interação social e emocional. Esse óbice precisa ser combatido, visto que impossibilita o desenvolvimento dos alunos, que são, o futuro do Brasil.
Diante dos fatos supracitados, para revigorar a saúde mental e a qualidade de vida dos alunos e profissionais, é preciso uma ação estatal ativa. Assim, o Ministério da Educação deve, por meio de políticas públicas e parcerias com profissionais especializados, seguir os padrões da Organização Mundial da Saúde para a oferta de tratamento psicológico adequado à comunidade escolar. Por fim, é necessário que o governo ofereça especializações gratuitas em psicopedagogia para os profissionais da educação. Com isso, os sujeitos poderão restaurar sua saúde mental e a escola poderá formar cidadãos mais resilientes para contribuir com a evolução da pátria.”
Da Redação
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