Vereadora pede informações detalhadas sobre horários, estrutura, serviços, medicamentos e vacinação nas Unidades Básicas de Saúde da cidade e zona rural
Vereadora Elis Enfermeira (PL) quer diagnóstico real do funcionamento da atenção básica em Cáceres: com a palavra Secretário Cláudio Henrique – FOTO: Reprodução
A vereadora Elis Enfermeira (PL) fez um novo requerimento à Prefeitura de Cáceres cobrando informações completas sobre o funcionamento da Atenção Básica na cidade e na zona rural. Ela quer entender por que a população está deixando de procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e indo direto para a UPA, mesmo em casos que poderiam ser resolvidos nos postos.
O pedido de informações, que também foi encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde, inclui perguntas como: Quantas UBS existem e onde estão localizadas? Quais os horários de atendimento médico e quais outros serviços são oferecidos (como enfermagem, exames, psicologia, odontologia)? Quais remédios estão disponíveis em cada UBS — e quais estão em falta? Todas as UBS oferecem vacinação? Em caso negativo, por quê? Os postos têm profissionais do Programa Mais Médicos? Como fica o atendimento quando eles tiram folga? As UBS têm horário de livre demanda, sem precisar agendamento? Qual a porcentagem de cobertura da atenção básica em Cáceres? Quais os maiores desafios enfrentados pela rede básica hoje? Qual o plano da Prefeitura para melhorar a estrutura e os serviços?
Segundo a vereadora, o pedido é urgente porque a UPA continua superlotada e sendo usada, na prática, como um hospital, o que sobrecarrega a equipe e prejudica o atendimento.
“A porta de entrada do SUS deve ser a UBS. Se a população não está procurando os postos, precisamos saber o motivo. Falta remédio? Faltam profissionais? Falta acolhimento? Só com dados vamos entender e cobrar soluções”, afirmou Elis.
Ela ainda ressaltou que a Atenção Básica precisa ser fortalecida para que a saúde pública funcione bem. Com essas informações, a Câmara poderá fiscalizar e apresentar propostas para melhorar a saúde da cidade.
Jornal O Comunitário – Da Redação
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