Saúde
FEDENTINA
DOENÇAS
“Ratos de Asas”
tomam conta do
Mercado do Produtor
de Quatro Marcos
Celso Antunes
As lentes d´O Comunitário estiveram no município de Quatro Marcos. Na oportunidade compareceu ao Mercado do Produtor e constatou in loco o quanto o recinto é desprovido de gerência.
Segundo informações a feira acontece na quarta e no domingo. Muita gente comparece, prestigiando aos produtos da agricultura familiar, caso de alface, melancia, enfim, uma gama de produtos que vai direto às mesas dos consumidores.
Além do hortifrutigranjeiro pode ser degustado garapa gelada, suco de laranja, lanches e o tradicional pastel. A galera fica empinhada comendo… A feira tem bom público, mas as lentes d´O Comunitário flagrou a imundícia protagonizada por dezenas de pombos que habitam no Mercado do Produtor no município de São José dos Quatro Marcos.
A feira, ou seja, o Mercado do Produtos fica logo ao lado, vizinho da rodoviária, onde os visitantes chegam e veem a sujeira: fezes, penas dos pombos que assolam o Mercado do Produtor. ‘Isso sem contar os gravetos dos ninhos’, diz senhor indignado.
Percorrendo algumas barracas e conversando com os proprietários que falam que não tem apoio nenhum por parte da Prefeitura de Quatro Marcos. ‘Isso aqui fica a Deus dará. Não tem uma administração. Não tem atuação da Vigilância Sanitária. Na verdade não podemos nem mexer, colocar uma melhoria que a Prefeitura não deixa’, disse Dona Rosânia do Pastel.
Ela foi mais além, contando que a coisa só não fica pior porque aqui no meu lugar eu lavo, jogo água, desifetante e fazemos muito barulho para os pombos irem embora enquanto fazemos a feira’, disse.
A Dona Rosânia Fernandes de Oliveira falou bastante. Colocou toda a sua indignação para O Comunitário. ‘Essa feira é uma porquice. Se eu tivesse outro local de trabalho, não ficaria mais aqui no meio da bosta de pombos’.
Pouco mais adiante voltou a dizer que essa desatenção por parte da Prefeitura, ‘talvez seja porque não é cobrado nenhuma taxa para com a nossa permanência no Mercado do Produtor , daí o abandono ser completo, principalmente no tocante a sujeira causada pelos pombos’, esbravejou.
Outra senhora que falou muito foi a Dona Helena da barraca de alface. ‘Olha, aqui não tem ninguém que possa estar olhando esse problema para nós. Quando eu venho preparar o local para a minha venda, dá tristeza em ver como encontro isso aqui. É pena por todo lado, bosta que não tem quantia, fedentina, se não bastasse tenho que gritar, fazer barulho para espantar os pombos, senão eles cagam em cima dos meus alfaces’, destacou.