Região
FORTES CHUVAS: Rio Jauru transborda e água entra nas casas
Prefeita Eliene visita Comunidade Porto do Limão após alagamento e assiste famílias desabrigadas
ESDRAS CREPALDI & CELSO ANTUNES
Logo que tomou conhecimento do problema a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias, se prontificou a dar apoio às famílias – que tiveram suas casas alagadas, por causa das chuvas.
Ela esteve acompanhada dos secretários municipais Wesley Lopes de Infraestrutura e Fabíola Campos de Assistência Social, além da Coordenadora Municipal de Defesa Civil, Andrelina Magali e de militares do Corpo de Bombeiros.
Destemida visitou os locais atingidos e constatou a situação real, avaliou os impactos e tomou decisões enérgicas de imediato: ”É papel da Prefeitura estar ao lado da comunidade em momento de calamidade”, destacou.
A Prefeita Eliene, como também seus companheiros – in loco – vivenciaram a triste realidade daquela gente. Por onde dava para ir foram, entrando nas casas alagadas, verificando as situações, as necessidades de cada família. Para Liberato “o foco era atender, proteger, fazer o possível, o melhor para as pessoas naquela triste situação”, disse emocionada.
Depois de verificar todos os detalhes da problemática, o Corpo de Bombeiros resgatou 15 famílias. Assim, em consenso a Defesa Civil aconselha que deixem suas casas de imediato.
“Tivemos a oportunidade de conversar com essas famílias, passamos todas as orientações psicológicas, muita atenção, carinho, explicações e ficaram protegidas, alojadas nas dependências da Escola Municipal Santa Catarina. Lá elas estão abrigadas e recebem apoio da prefeitura, até mesmo refeições”, informou Eliene Liberato.
A secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Campos, disse que a equipe de Busca Ativa da SMAS cadastrou os desabrigados e entregou cestas básicas para as famílias alojadas na escola.
A coordenadora de Defesa Civil, Andrelina Magali, está fazendo o monitoramento de todos ribeirinhos, no momento trinta famílias em situação de risco. Segundo ela, algumas famílias tiveram de deixar suas casas de barco.
“Estamos atentos e operantes, algumas pessoas ainda resistem às orientações da Defesa Civil e relutam para deixar suas casas. Elas correm diversos riscos, além do alagamento, descargas elétricas e afogamento, por isso nossa vigília e orientação”, anotou Magali.