Saúde
INCOERÊNCIA ABSURDA: Prefeita e Secretário de Saúde de Cáceres trocam sistema gratuito por pago em plena crise na saúde pública

Decisão desafiante de Eliene Liberato Dias e Cláudio Donatoni contraria lógica e compromete recursos fundamentais para o município em tempos de escassez e insegurança na saúde pública

Em um cenário já crítico para a saúde pública brasileira, onde a escassez de recursos e a falta de medicamentos são uma realidade presente em todo o país, a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias, e o secretário de Saúde, Cláudio Donatoni, tomaram uma decisão no mínimo incoerente e irresponsável: substituir o sistema gratuito de controle de medicamentos e insumos, oferecido pelo Ministério da Saúde, o Sistema Hórus, por um sistema privado e pago, o Macro Saúde. Essa troca levanta sérios questionamentos sobre a priorização de interesses financeiros em detrimento do bem-estar da população cacerense, e é um exemplo claro da falta de visão estratégica para um momento de crise.
A incoerência de “trocar o certo pelo duvidoso”
O Sistema Hórus, amplamente utilizado em municípios de todo o Brasil, é uma ferramenta que permite o gerenciamento eficiente e sem custos de medicamentos e insumos, diretamente vinculado aos repasses federais do SUS. Substituir esse sistema por um sistema privado, como o Macro Saúde, sem uma explicação convincente sobre os benefícios dessa troca, soa como um erro de gestão gravíssimo. O que parece ser um movimento técnico, na realidade, é uma escolha que contraria qualquer princípio de boa administração pública.
É preciso perguntar: o município de Cáceres está tão bem financeiramente que pode abrir mão de recursos públicos e pagar por um sistema privado? O Brasil atravessa uma das piores crises sanitárias de sua história, com hospitais lotados, falta de medicamentos e dificuldades na distribuição de insumos. Em meio a esse cenário, decisões como a tomada pela prefeita e pelo secretário de saúde não só são questionáveis, mas perigosas.
A falta de lógica em tempos de crise
Não podemos esquecer que o Sistema Hórus, além de gratuito, é um sistema integrado com as plataformas do Ministério da Saúde, garantindo um controle mais transparente e eficiente. Ao substituir essa ferramenta por uma solução privada, sem uma justificativa técnica robusta, o município corre o risco de perder recursos federais, que estão atrelados à utilização do Hórus, e ainda colocar em risco a continuidade dos repasses. Em tempos de escassez, essa troca representa não apenas uma incoerência, mas uma possível ameaça à continuidade do fornecimento de medicamentos essenciais para a população.
Requerimento
A gestão da saúde em Cáceres, sob a responsabilidade de Eliene Liberato Dias e Cláudio Donatoni, precisa ser questionada com urgência. Qual é a real motivação por trás dessa troca absurda? Será que é mais vantajoso pagar por algo que, na prática, já estava sendo feito de forma eficaz e sem custos adicionais? Ou há algo mais profundo por trás dessa decisão, como a busca por vantagens de grupos privados, em um momento onde a transparência deveria ser a prioridade?
A realidade de um país em crise não pode ser ignorada
Em tempos onde milhares de brasileiros enfrentam dificuldades para acessar medicamentos básicos, em municípios onde o SUS tem lutado para manter seu funcionamento, a troca de um sistema gratuito por um pago soa como um insulto à inteligência da população. É impossível não questionar: será que o município de Cáceres, sob a gestão de Eliene Liberato Dias e Cláudio Donatoni, está tão próspero que pode abrir mão de recursos tão preciosos, recusando-os em favor de um sistema privado? E onde mais faz falta?
O risco de comprometimento dos repasses federais, a possível falta de medicamentos e o impacto na qualidade da gestão pública são pontos que não podem ser ignorados. Se há algo que a crise na saúde nos ensinou, é que cada centavo deve ser investido de forma estratégica e transparente, não em decisões questionáveis que beneficiam empresas privadas em detrimento do bem-estar da população.
É hora de repensar!
A população de Cáceres não pode ser conivente com decisões que sacrificam sua saúde e o futuro de seus filhos, apenas para agradar a interesses privados. Eliene Liberato Dias e Cláudio Donatoni têm a responsabilidade de dar explicações claras sobre os motivos dessa troca, antes que a cidade de Cáceres pague um preço muito mais alto do que qualquer custo de sistema privado. Ou se não se trata nada disso, é salutar, também – vir a público e emitir explicações, mesmo porque a cidade, a população está preocupada com tudo isso.
Médicos reclamam: https://youtu.be/xzlgzCAn2ks
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Marcia Pereira
13 de fevereiro de 2025 at 22:36
Não tem lógica, essa troca. Com certeza, quer beneficiar empresas privadas, não tem outra explicação. A saúde que está muito ruim, vai piorar, e o povo é que paga caro por incompetência dessa prefeita, e desse secretário de saúde. Querer trocar uma coisa que é de graça para a população, por uma que tem que ser.paga, isso não existe. O povo vai cair de pau, principalmente em cima da prefeita reeleita pela população.