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Ministro de Minas e Energia descarta horário de verão em 2024, mas reavalia possibilidade para o próximo ano

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Alexandre Silveira afirma que, apesar da segurança energética garantida para 2024, o horário de verão pode voltar a ser pauta em 2025

Governo descarta retorno do horário de verão em 2024: Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia do Brasil, reforça segurança energética para o próximo verão — Foto: Brenno Carvalho

O governo federal decidiu que o horário de verão não será retomado em 2024. O anúncio foi feito pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 16. Segundo o ministro, a decisão baseou-se em estudos que consideraram o custo-benefício da medida, e concluiu-se que não há necessidade de implementá-la este ano devido à segurança energética já garantida.

Silveira destacou que o retorno do horário de verão havia sido cogitado por conta da seca que afetou algumas regiões do país, mas o cenário energético para o verão de 2024 se mostrou positivo. “Temos a segurança energética assegurada, e o planejamento indica que não haverá problemas nos horários de maior demanda. Não será por falta de energia firme que os brasileiros terão que se preocupar”, disse.

Decisão técnica e não política sobre o horário de verão

O ministro reforçou que a medida não é descartada para os próximos anos. “O horário de verão voltou a ser uma política pública a ser considerada em momentos de crise energética, e sua reavaliação já está prevista para 2025. Continuaremos atentos aos indicadores para garantir que qualquer decisão seja tomada com base técnica, e não política”, afirmou.

Empresas do setor aéreo, que precisariam readequar suas operações caso o horário de verão fosse implementado, já haviam sido notificadas para se prepararem, mas com a decisão, o planejamento segue inalterado. O setor de turismo, assim como bares e restaurantes, demonstrou interesse no retorno da medida, mas a economia estimada de R$ 400 milhões não justificou a adoção neste momento.

O horário de verão foi extinto em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, e desde então, a discussão sobre seu retorno volta à pauta em momentos de maior tensão energética.

Jornal O Comunitário – Da Redação

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