A suspeita, de 40 anos, foi presa pela Polícia Civil na última semana; o assassinato teria sido motivado por ciúmes após descobrir a senha do celular do homem de 50 anos
COLETIVA: “Mulher que matou e concretou o marido em BH foi para a igreja logo após o crime” – PRODUÇÃO
Logo depois de estrangular o marido até a morte dentro de seu quarto, uma mulher de 40 anos saiu de casa como se nada tivesse acontecido e foi para a igreja, no bairro Granja Werneck, na região Norte de Belo Horizonte. O crime aconteceu no dia 6 de novembro do ano passado, mas o corpo da vítima, de 50 anos, só foi encontrado uma semana depois, concretado sob a cama ddo casal, e a suspeita só foi presa pela Polícia Civil na última semana.
Os detalhes do caso sórdido foram repassados pela instituição policial nesta segunda-feira (30) durante coletiva de imprensa que trouxe detalhes da prisão, ocorrida na quarta-feira (25) na casa do pai da assassina, que fica em Vespasiano, na região metropolitana da capital mineira.
As investigações do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluíram que o crime teve como motivação o ciúme da mulher, que descobriu a senha do celular da vítima e acabou vendo coisas que não gostou, o que deu início a uma discussão entre o casal.
“Ela então o esganou primeiro e, vendo que ele estava ficando roxo, tapou o rosto com uma toalha para não ver o sofrimento dele – segundo depoimento dela. Ela pegou um cabo de carregador de celular e o estrangulou. Não sendo o suficiente, ela ainda utilizou uma tira de pano para completar o estrangulamento”, revelou a delegada Ingrid Estevam Silva Miranda.
Filhos assistiram TV no quarto com o pai embaixo da cama
Ainda de acordo com a Polícia Civil, os três filhos da mulher e do homem, de 3, 9 e 17 anos de idade, estavam na casa no dia do crime, mas, segundo a investigada, ela aumentou o volume da televisão no máximo para que eles não ouvissem nada. Até que o corpo foi encontrado concretado sob a cama, os filhos, inclusive, chegaram a frequentar o cômodo onde o pai estava enterrado para assistir TV.
Por José Vítor Camilo
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