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Onças-pintadas e onças-pardas enfrentam novas ameaças de saúde em biomas brasileiros

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Pesquisadores identificam agentes infecciosos e parasitários em felinos da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, destacando impactos na biodiversidade

Arquivo/Reprodução

No Dia Internacional da Onça-Pintada, estudo da Unisa lança luz sobre os desafios enfrentados por esses predadores e a importância da conservação ambiental, assim, a Universidade Santo Amaro (Unisa) conduziu uma pesquisa pioneira sobre a saúde de onças-pintadas e onças-pardas em três dos principais biomas brasileiros: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. O estudo, liderado pela veterinária Camylla Silva Pereira em seu Mestrado no Programa de Pós-graduação em Saúde Única, revelou a presença de vírus das famílias Coronaviridae e Parvoviridae, além de parasitas transmitidos por carrapatos, como protozoários da ordem Piroplasmida.

Realizado entre 2022 e 2024, o levantamento contou com amostras biológicas de 21 felinos, coletadas por meio de parcerias com projetos renomados como o Programa Amigos da Onça e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP).

A AMEAÇA INVISÍVEL – De acordo com Camylla Pereira, doenças infecciosas e parasitárias podem agravar o declínio populacional de espécies ameaçadas como a onça-pintada. “Esses fatores representam um grave risco à biodiversidade, principalmente em áreas onde a fragmentação dos habitats e a presença humana avançam”, explica a pesquisadora.

Além disso, a proximidade entre animais silvestres, domésticos e humanos favorece o surgimento de novas interações entre patógenos e hospedeiros, um cenário que requer monitoramento constante e medidas de prevenção.

O IMPACTO DA ONÇA-PINTADA NA CONSERVAÇÃO AMBIENTAL – Considerada o maior predador terrestre das Américas tropicais, a onça-pintada é um indicador-chave de conservação ambiental. “A presença desse animal em uma região aponta para um ecossistema equilibrado. Quando protegemos as onças, estamos protegendo todo o ambiente ao seu redor”, enfatiza Camylla.

Esses felinos desempenham um papel preponderante no equilíbrio dos ecossistemas, controlando populações de presas e contribuindo para a saúde da cadeia alimentar.

CIÊNCIA E EDUCAÇÃO PELA PRESERVAÇÃO – O estudo foi desenvolvido com o apoio de instituições como o Parque Zoológico Municipal de Bauru e o Laboratório de Investigação Etiológica (LIvE Vet) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além disso, o Programa de Saúde Única da Unisa segue promovendo pesquisas voltadas à saúde humana, animal e ambiental.

“Com iniciativas como essa, damos passos importantes para entender e combater ameaças à biodiversidade brasileira”, destaca a professora doutora Adriana Cortez, coordenadora do Programa.

SERVIÇO – O Programa de Mestrado em Saúde Única da Unisa é uma referência em estudos que integram saúde, bem-estar e preservação da biodiversidade. Com duração de dois anos, o curso está alinhado às demandas atuais de conservação ambiental e saúde pública.

Para tanto, reitera-se que pesquisadores da Unisa identificam agentes infecciosos e parasitários em onças-pintadas e onças-pardas nos biomas da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. O estudo destaca os desafios para a preservação da biodiversidade e a saúde desses predadores ameaçados.

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Jornal O Comunitário – Da Redação/Assessoria

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