Operação Circe prende cinco criminosos e apreende agrotóxicos contrabandeados do Paraguai, camuflados em embalagens de produtos comuns para burlar a fiscalização
Arquivo Assessoria PF
Na madruga fria de Guaíra, Paraná, o cerco fechou. A Polícia Federal, em ação coordenada com o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), bateu à porta de uma quadrilha que vinha lucrando alto com o contrabando de agrotóxicos. Era a “Operação Circe” entrando em cena nesta segunda-feira, 21 de outubro, com o objetivo de botar na parede um grupo que movimentava milhões de reais com veneno vindo do Paraguai.
Os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Terra Roxa, Iporã, Palotina e Jesuítas, municípios do Paraná. O esquema dos caras era fino: os agrotóxicos proibidos eram tirados das embalagens originais e reempacotados como se fossem produtos comuns, para passar batido na fiscalização. Quando chegavam a Mato Grosso ou Bahia, ninguém desconfiava de nada, só que agora a casa caiu.
Arquivo Assessoria PF
Além dos venenos, os criminosos faziam uma grana preta, com movimentações financeiras que chamaram a atenção da galera da investigação. Pra secar a fonte da quadrilha, o juiz já mandou sequestrar os bens: imóveis, carros e até bloquear as contas bancárias dos cabeças. A pancada vai doer, com até 10 milhões de reais em jogo.
Os “operados” agora vão ter que encarar a barra pesada de responder por “organização criminosa”, “contrabando”, “transporte e venda de agrotóxicos ilegais” e, pra completar, “lavagem de dinheiro”. No fim das contas, o prejuízo deles será bem maior do que qualquer lucro que pensaram em fazer.
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Jornal O Comunitário – Da Redação/Assessoria Polícia Federal