Política
Revelações Bombásticas: Dr. Sérgio denuncia falhas na gestão da prefeita Eliene durante a pandemia Covid

Ex-secretário de Saúde revela que recursos federais foram mal aplicados enquanto ele enfrentava jornada dupla na linha de frente

No dia 20 de maio deste ano, o médico cardiologista Sérgio Arruda compartilhou em uma entrevista ao podcast “PodePrintar” os desafios enfrentados durante a pandemia de covid-19, enquanto era secretário de saúde em Cáceres. O pré-candidato a prefeito pelo Progressistas destacou sua jornada dupla na época da segunda onda de infecções e mortes pela doença, explicando que trabalhava como secretário durante o dia e fazia plantões na UPA à noite devido à escassez de médicos.
“Chegou um momento em que não havia médicos suficientes. Muitos estavam doentes. Atendi na UTI, na semi-intensiva da UPA, transportei e entubei pacientes com covid e fiz plantões sozinho. Acho que fui o único secretário que foi para a linha de frente, mas como médico, tenho um juramento. Tenho que atuar, independentemente de ser secretário. Fui para a linha de frente para fazer o que podia. Era uma guerra contra o vírus. E o que eu sei fazer? Sei cuidar. Fiz o meu melhor,” explicou Dr. Sérgio.
Médico detalha a falta de investimentos essenciais apesar da abundância de recursos federais
O médico também ressaltou que, durante sua gestão, chegaram muitos recursos do Governo Federal destinados ao combate à covid-19. No entanto, a administração da prefeita Eliene Liberato (PSB) optou por focar na atenção primária à saúde, uma decisão que ele criticou.
“Na pandemia, foi a época que mais recebemos dinheiro. Os índices mostram isso. Havia um orçamento de guerra, com verbas destinadas exclusivamente à saúde. O ex-presidente Jair Bolsonaro determinou isso,” disse Dr. Sérgio. Ainda frisou que havia recursos suficientes para contratar UTIs, unidades semi-intensivas, médicos e equipamentos de diagnóstico, como tomografias, fundamentais para o diagnóstico precoce da covid-19.
Recursos federais abundantes não foram utilizados corretamente, deixando a população desassistida
“Tínhamos dinheiro para contratar UTIs, unidades semi-intensivas, médicos e tomografias para diagnóstico precoce da covid. Dinheiro tinha! Mas eu respeito a decisão da prefeita, tanto que deixei a pasta, isto é: o cargo de secretário. A prefeita Eliene decidiu investir na atenção primária, mas nem isso conseguiu resolver, infelizmente,” concluiu.
As declarações de Dr. Sérgio no podcast evidenciam uma crítica fundamental à gestão de recursos durante a pandemia. Embora a atenção primária seja essencial, a gravidade da crise exigia investimentos imediatos em infraestrutura hospitalar e diagnósticos rápidos. A escolha de priorizar áreas que não atendiam às necessidades urgentes da situação levou a uma gestão ineficaz e a sua saída da secretaria de saúde.
Este relato destaca a importância de uma gestão estratégica e bem-informada dos recursos públicos em tempos de crise. A alocação correta dos fundos pode determinar a eficácia das ações de saúde pública e a capacidade de salvar vidas, especialmente durante uma pandemia.
Jornal O Comunitário – Da Redação/Deu no Podcast Podeprintar
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