Cidade
Saúde em Vila Aparecida; o Posto de Saúde em ruínas e a indignação da comunidade
A obra prometida está tomada pelo descaso, e a população rural aguarda por respostas de quem tem a responsabilidade com o dinheiro público. A paciência da comunidade se esgota
A Vila Aparecida, na zona rural de Cáceres, ex-Bezerro Branco – é um lugar que, à primeira vista, se orgulha de sua cultura e identidade. Com centenas de moradores — entre eles, sitiantes, ruralistas e eleitores — a comunidade é a própria resiliência, onde a luta diária para garantir o sustento no campo se mistura com o desejo por melhorias e serviços básicos.
É uma localidade que se orgulha de ter sua escola, seu representante político — o vereador Domingos, que por quatro mandatos se mantém à frente da comunidade — e a tradicional Festa Cultural da Banana, que reúne a todos para festejar o que de melhor a Vila tem a oferecer. Contudo, o que poderia ser motivo de celebração e orgulho, infelizmente, se vê marcado por uma das maiores mazelas que poderia assombrar uma população rural: o abandono de uma obra super importante: a reforma do posto de saúde.
Entre outras coisas, em meio a essas conquistas, a Vila Aparecida se vê diante de um problema grave: o posto de saúde da comunidade, que passaria por uma reforma essencial para garantir atendimento digno e adequado aos moradores, está em um estado de abandono. A obra, que deveria garantir o básico para a população, encontra-se paralisada há meses. Tomada pelo descaso, a construção dá mostras de que está longe de ser concluída. “De que adianta vir aqui e capinar a área, depois da denúncia?”, perguntou.
A indignação da comunidade cresce à medida que o tempo passa e nada muda. A responsabilidade pela saúde pública, pela obra inacabada e pela falta de bom atendimento está nas mãos do secretário de saúde local, que, até o momento, tem se mostrado ausente e sem respostas. A população de Vila Aparecida, que paga seus impostos e luta para garantir seus direitos, merece uma explicação clara sobre o que está acontecendo com os recursos públicos que deveriam estar sendo usados para concluir a obra.
Secretário de Saúde
O mais preocupante é que a comunidade, que paga seus impostos, que mantém suas esperanças em um futuro melhor, não encontra respostas adequadas nem por parte da gestão municipal, tampouco do responsável pela saúde local. O secretário de saúde, que deveria ser a principal figura a se preocupar com o bem-estar da população, precisa tomar a frente desta situação e dar uma resposta concreta. “O povo da Vila Aparecida não pode mais esperar, não pode mais viver à mercê de promessas vazias e de obras abandonadas”, disse morador.
Iniciada com promessas de melhorias, a reforma do posto de saúde de Vila Aparecida, que deveria garantir atendimento digno e confortável à comunidade, está em abandono. Já são meses de espera, meses em que a obra permanece parada, em grande parte inacabada. O que antes era uma estrutura prometendo mais saúde e bem-estar agora se tornou um símbolo do desrespeito e da negligência para com os moradores daquela região.
Prefeita Eliene
“A prefeita Eliene também tem um papel principal a desempenhar aqui. Ela não pode simplesmente se eximir de sua responsabilidade, como se o que acontece na zona rural fosse menos importante. O povo da Vila Aparecida, que confia em seus representantes, não pode ser tratado como algo secundário. Não é possível que, em pleno século XXI, as necessidades de uma comunidade como essa sejam ignoradas enquanto o dinheiro público, fruto do suor de cada trabalhador, é mal aplicado”, falou morador, acrescentando: “Não é para zangar e, sim ouvir críticas para melhorar”, ensina.
Continuou: “A prefeita Eliene também não pode ser isenta dessa responsabilidade. Como chefe do Executivo Municipal, ela tem o dever de garantir que os serviços públicos cheguem a todas as localidades, sem exceções”, disse. O fato de ser uma região rural não pode ser justificativa para o descaso. A promessa de melhorias não pode se transformar em uma dívida “eterna” com a comunidade. O povo de Vila Aparecida precisa de uma resposta, de uma ação concreta e de um compromisso real com a saúde e o bem-estar dos seus moradores”, finalizou.
Vereador Professor Domingos
A demora pela conclusão da reforma do posto de saúde, leva as pessoas a ficar com os nervos à flor da pele, tanto que uma senhora teceu severas críticas ao vereador Domingos. “Não podemos esquecer do vereador Domingos, que, apesar de ser residente da comunidade, tem se mostrado omisso diante dessa situação. O fato de morar na própria Vila não o exime de suas obrigações para com o povo. Pelo contrário, o coloca em uma posição ainda mais delicada, pois é ele quem deve fiscalizar e pressionar por soluções. A sua omissão é inaceitável”, falou com elevado tom de voz.
O vereador Domingos, que vive na própria comunidade, coloca sobre seus ombros uma responsabilidade ainda maior. Ele é o elo entre o povo e o poder público, e, segundo o denunciante: “Sua omissão diante do abandono da obra e da falta de respostas só aumenta a frustração da população”, disse. E, acrescenta: “O papel do vereador não é apenas representar, mas fiscalizar e exigir que o que foi prometido se torne realidade”, acrescentou outro.
“A responsabilidade pelo serviço prestado à população é algo sério, e os políticos que recebem salários gordos para trabalhar em prol do povo precisam entender que o dinheiro público deve ser utilizado de forma eficiente. A paciência da comunidade já se esgotou. O povo da Vila Aparecida não quer mais ouvir desculpas ou promessas vazias. Quer ações concretas e, acima de tudo, quer respeito”, disse.
“Chega de promessas vazias e de desculpas esfarrapadas”, disse outro morador. O povo da Vila Aparecida, que confia no seu voto e no seu apoio, exige mais. Exige respeito, exige ação, exige que a obra do posto de saúde seja concluída e que os recursos públicos sejam bem aplicados. “É hora de cobrar os políticos que ganham salários altos, mas não cumprem com suas obrigações”, destacou, reitera.
“Chegou a hora de fazer um grande “cutucão” nos políticos que, longe da realidade da comunidade rural, continuam a ignorar os problemas reais. O povo não pode ser tratado com desdém, e é hora de cobrar resultados. A reforma do posto de saúde não pode continuar parada, as condições precárias de atendimento não podem ser mais uma realidade para aqueles que apenas querem o mínimo para viver com dignidade”, pontuou.
Conforme um morador, o povo da Vila Aparecida não pedirá mais, mas exige ser ouvido e atendido. A obra não pode continuar tomada pelo descaso. Chega de desculpas! É preciso responsabilidade, é preciso ação, é preciso respeito à comunidade.
Na verdade, a paciência da comunidade se esgotou. A obra parada não pode mais ser ignorada. O posto de saúde abandonado é um reflexo do descaso e da falta de compromisso com quem mais precisa. O povo da Vila Aparecida quer ser ouvido, quer ser respeitado e, acima de tudo, quer ver a reforma do posto de saúde finalmente concluída.
Jornal O Comunitário – Da Redação
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