Saúde
TRATAMENTO DO CÂNCER
MAMA
Deputado Leonardo defende
exame de prevenção do
câncer de mama no SUS
O projeto é destinado à saúde
preventiva de mulheres com
histórico familiar da doença
Assessoria
A fim de possibilitar a prevenção do câncer de mama, propiciar o tratamento e viabilizar a cura mais rapidamente, o deputado estadual, doutor Leonardo (PDT) apresentou um Projeto de Lei, que dispõe sobre a realização de exames, através do SUS, para detecção de mutação genética dos genes BRCA1 E BRCA2.
O PL destinado às mulheres com histórico familiar do diagnóstico da doença, prevê ainda, que o Estado poderá estabelecer cooperação técnica com os municípios, na realização dos exames.
Apesar de ser considerado um câncer de bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágio avançado.
“O projeto tem como prioridade a saúde preventiva das mulheres. E a identificação precoce do câncer poderá reduzir de forma significativa, o número de óbitos”, destacou o deputado.
Doutor Leonardo explicou que o BRCA1 e BRCA2, são genes que todos possuem cuja função é impedir o surgimento de tumores, através da reparação de moléculas de DNA danificadas. “Quando um desses genes sofre uma mutação, ele perde sua capacidade protetora, tornando-se mais suscetíveis ao aparecimento de tumores malignos, nomeadamente câncer de mama, câncer de ovário e câncer de próstata”, informou.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo, com cerca de 520 mil mortes, por ano. É a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer de pulmão, e a maior causa de morte por câncer, nos países em desenvolvimento.
O INCA estimou que entre 2014 e 2015, 57.120 novos casos serão diagnosticados no país. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo mais frequente nas mulheres das regiões centro-oeste, com 51,30% para cada 100 mil.