Presidente da Câmara denuncia mortes por falta de regulação no Hospital Regional e cobra ação urgente do Governo do Estado

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) recebeu nesta semana um grave pedido de socorro enviado pelo presidente da Câmara Municipal de Cáceres, vereador Flávio Negação. O parlamentar denunciou o colapso no atendimento da saúde pública no município, especialmente pela falha na regulação de pacientes no Hospital Regional de Cáceres.
Durante reunião com o conselheiro do TCE, Sérgio Ricardo, Flávio relatou a morte de duas pessoas — uma criança e uma senhora — que estavam na UPA de Cáceres e que, mesmo com vagas disponíveis no Hospital Regional, não foram transferidas a tempo. Segundo ele, a estrutura hospitalar existe, mas a regulação, que é feita exclusivamente pela Secretaria de Estado de Saúde, não acontece como deveria.
“Essa criança teria sobrevivido se tivesse sido regulada a tempo. O leito existia, o hospital estava pronto, mas a vaga não foi liberada. No dia seguinte, ela morreu. Uma senhora também faleceu da mesma forma. Isso é desumano, é revoltante”, afirmou o conselheiro Sérgio Ricardo ao receber o ofício.
Flávio Negação reforçou que a situação já foi alertada ao governo há mais de 40 dias. “Fizemos reuniões, alertamos. Mas o povo está morrendo. Cáceres está em colapso. Quem sofre é o mais humilde, o pobre que depende do SUS. Estamos pedindo socorro em nome da população”, declarou.
O vereador vem se destacando pela firme atuação em defesa da saúde pública e do povo mais carente da cidade. Sua cobrança firme reflete o compromisso com quem mais precisa. Ele ressaltou que não se trata de falta de médicos ou estrutura, e sim de uma falha administrativa grave. “É a regulação que precisa funcionar. Isso é responsabilidade do Estado. Só a Secretaria Estadual de Saúde pode regular essas internações. Quando isso não acontece, a vida se perde”, lamentou.
Sérgio Ricardo garantiu que o pedido será formalmente encaminhado ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, e ao governador Mauro Mendes. “Vamos cobrar providências. É inadmissível que vidas estejam sendo perdidas por causa de burocracia”, declarou o conselheiro.
Jornal O Comunitário News – Da Redação
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