Saúde
VACINAÇÃO
Publicado
10 anos agoem
Por:
Celso Antunes
MATO GROSSO
36ª Campanha Nacional
de Vacinação contra
a Poliomielite
228 mil crianças devem ser vacinadas

Ministério da Saúde distribui para o Estado de Mato Grosso em torno de 285,4 mil doses da vacina
Foto Ilustração
O DOCUMENTÁRIO
Em Mato Grosso, a meta é vacinar 95% das 228,2 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 285,4 mil doses ao estado.
A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal das crianças menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça que a mobilização é uma oportunidade para pais e responsáveis protegerem seus filhos contra doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. “Esta é uma ação muito importante para garantir a saúde das nossas crianças. Elas só estarão protegidas, de fato, quando completarem todo o esquema de vacinal”, afirma Chioro. Segundo ele, para facilitar aos pais que trabalham, mais de 100 mil postos estarão abertos em todo o Brasil, nesta sábado.
Os responsáveis devem levar o cartão de vacinação para avaliação do profissional de saúde. As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha. A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.
A vacina é extremamente segura. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais).
POLIOMIELITE – O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países – Nigéria, Paquistão e Afeganistão – a poliomielite é endêmica. Os casos registrados na Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Siria, Etiopia foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

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