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Vereador Cézare Pastorello critica veto à RGA e apoia servidores em votação polêmica

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Em sessão tensa, vereadores mantêm veto à Revisão Geral Anual (RGA) e servidores se mostram revoltados. Pastorello critica tratamento desigual entre servidores e demais categorias

Vereador Cézare Pastorello (PT) criticou a decisão da Câmara e defendeu os direitos dos servidores de Cáceres após a votação do veto à RGA – FOTO: Assessoria

Na noite de ontem (19), a Câmara Municipal de Cáceres viveu uma sessão extraordinária marcada por forte tensão e críticas aos vereadores que mantiveram o veto da prefeita Eliene Liberato (PSB) ao projeto que concedia 4,77% de reajuste aos servidores municipais, referente à Revisão Geral Anual (RGA). O veto foi mantido com 8 votos a favor e 6 contra, o que gerou revolta entre os trabalhadores presentes.

O vereador Cézare Pastorello (PT) foi um dos principais críticos da decisão e se solidarizou com a classe trabalhadora. “Neste exato momento, os servidores de Cáceres estão sem RGA. Todos os trabalhadores do país têm esse direito. Isso é lamentável, revoltante”, declarou Pastorello, ao deixar a sessão. O vereador também questionou o tratamento desigual dado aos servidores em comparação aos outros servidores públicos, mencionando que tanto a prefeita Eliene Liberato quanto os vereadores receberam reajustes em seus salários, enquanto os servidores municipais não tiveram o aumento devido.

Servidores de Cáceres protestam na Câmara Municipal, frustrados com a decisão dos vereadores que mantiveram o veto ao reajuste da RGA – FOTO: Assessoria

Além de Pastorello, outros parlamentares votaram contra o veto, apoiando os servidores: Marcos Ribeiro (PSD), Pacheco Cabeleireiro (PP), Elis Enfermeira (PL), Pastor Júnior (PL) e Jerônimo Gonçalves (PL). Por outro lado, os vereadores que se alinharam com a prefeita foram Valdeníria Dutra (PSB), Manga Rosa (PSB), Franco Valério (PSB), Professor Domingos (PSB), Jorge Augusto (PP), Isaís Bezerra (Republicanos), Rubens Macedo (União Brasil) e Magaly Silva (PP).

A decisão causou grande indignação entre os servidores, que deixaram a Câmara demonstrando insatisfação. Para Pastorello, é compreensível a revolta dos trabalhadores. “A prefeita e os vereadores não enfrentaram problemas para receberem seus reajustes. E agora, barram a RGA dos servidores, o que é completamente injusto”, concluiu o vereador.

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Edição Celso antunes

Jornal O Comunitário – Da Redação/Assessoria

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