Educação

Caos nas universidades federais brasileiras: Greve e impasse entre servidores e governo

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Professores e funcionários paralisam atividades em busca de melhores condições, enquanto disputas salariais geram tensões e incertezas

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Nesta segunda-feira, 15 de abril, 29 universidades e institutos federais em todo o Brasil estarão em greve, com professores e funcionários administrativos buscando aumentos salariais e igualdade nos benefícios em comparação com outras categorias de servidores federais.

O sindicato representante, Andes, propõe um aumento salarial dividido em duas etapas: um aumento de 34% em três parcelas iguais até 2026 e outro de 22% também em três parcelas até 2026. Esses percentuais visam compensar as perdas salariais desde 2016, além das projeções inflacionárias para 2024 e 2025.

Por outro lado, o governo propõe aumentar os benefícios e auxílios, como o auxílio-alimentação, com um aumento significativo de 52%. No entanto, a oferta de aumentos salariais de 4,5% em 2025 e 2026 foi rejeitada pelo sindicato, que exige a recomposição salarial já em 2024.

Além das questões salariais, os servidores das universidades federais buscam a revogação de leis implementadas nos últimos anos, além de um compromisso de negociação prévia sobre a PEC da Reforma Administrativa. Eles também insistem na implementação dos acordos de reestruturação das carreiras e nas condições de trabalho.

Embora o Ministério da Educação (MEC) tenha afirmado estar empenhado em buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, o impasse persiste. As greves e os indicativos de greve refletem uma tensão contínua entre os servidores e o governo, com as partes buscando encontrar um terreno comum para resolver suas diferenças.

A greve afetará diversas instituições em todo o país, com potenciais repercussões no calendário acadêmico e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Jornal O Comunitário – Da Redação

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