Este é um dos dois potenciais destinos mas é o mais recomendado porque “custa menos combustível para lá chegar (do que outros alvos candidatos), deixando mais combustível para o voo de observação, para a ciência auxiliar e reservas de combustível maiores para proteger contra imprevistos”, disse Alan Stern, o principal responsável desta missão. 2014 MU69 é uma ótima escolha para Stern porque é exatamente o tipo de KBO (sigla em inglês para objeto de Cintura de Kuiper) primordial que querem visitar, formado no mesmo sítio onde orbita agora.

A New Horizons foi originalmente projetada para voar para além de Plutão e para explorar objetos da Cintura de Kuiper adicionais. Como todas as missões da NASA que tenham terminado o seu principal objetivo, mas que pretendem fazer mais explorações, a equipe responsável pela sonda New Horizons deve apresentar uma proposta à agência. Essa proposta será avaliada detalhadamente por uma equipe de especialistas e só depois é que a extensão da missão será aprovada ou não.

Segundo o comunicado da NASA, a sonda irá realizar uma série de quatro manobras no final de outubro e início de novembro para definir qual será o rumo a tomar a 2014 MU69. Espera-se que a sonda atinja o seu destino em janeiro de 2019. Qualquer atraso que ocorra a partir dessas datas pode custar combustível precioso ou pôr a missão em risco.