Irajá Lacerda faz história em Cáceres: primeira vez que um assentamento recebe o “Título de Escritura”

“É emocionante testemunhar a alegria dessas pessoas que estiveram desde o primeiro dia, quando habitavam simples barracos de lona preta”

Decorridos exatos 27 anos desde a formação do “Assentamento Sadia” (localizado a 60 quilômetros de Cáceres), aguardava-se a tão esperada regularização fundiária. Finalmente, em 23 de fevereiro de 2024, esse sonho se concretizou. No entanto, foi necessário que Irajá Lacerda, após 11 anos afastado de Cáceres, agora com influência política significativa, enfrentasse os trâmites burocráticos.

Com toda a documentação meticulosamente organizada do ponto de vista jurídico, uma noite memorável testemunhou a entrega dos há muito sonhados títulos de escritura aos proprietários. “É emocionante ver, testemunhar a alegria dessas pessoas que estiveram desde o primeiro dia, quando habitavam simples barracos de lona preta. Alguns até já faleceram, mas que lutaram por essa causa”, enfatizou.

Irajá Lacerda se destaca como protagonista nesse processo, pois inúmeros políticos tiveram a oportunidade, mas nada fizeram. Hoje, o nome de Irajá Lacerda é inscrito nos anais da história do povo da Vila Sadia, ou seja, do Distrito Nova Cáceres, sendo reverenciado e enraizado nos corações daqueles que almejavam ter seu próprio lar, sua plantação, sua terra.

Em uma quadra esportiva repleta, inclusive nas arquibancadas, esses sertanejos jamais esquecerão o nome de Irajá Lacerda, pois ele atendeu aos clamores que há mais de duas décadas eram ignorados.

“Não faço política para meu próprio benefício ou promoção pessoal; ao contrário, minhas ações visam o bem-estar daqueles que aspiram a realizar seus sonhos e enfrentam dificuldades. Por isso, me dedico incansavelmente a essas causas, e é por esses feitos que sou reconhecido como político”, explicou.

Irajá Lacerda também informou que outras comunidades em breve receberão seus títulos de propriedade. “Todos os assentamentos passarão pelo processo de regularização fundiária; é apenas uma questão de tempo, a data certa chegará”, concluiu.”

Jornal O Comunitário – Da Redação Celso Antunes DRT 2074/MT

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