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Lula pode nomear líderes do Congresso como ministros em 2025, dizem fontes
A possível entrada de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco no ministério de Lula está sendo discutida, em uma movimentação estratégica para fortalecer alianças políticas e neutralizar adversários
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando nomear os atuais presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como ministros em 2025. A informação foi divulgada por fontes próximas ao Planalto e reflete as estratégias de Lula para fortalecer sua base aliada e neutralizar a oposição no cenário político.
Conforme apurado, as conversas entre Lula, Lira e Pacheco já tiveram início na semana passada, com reuniões individuais realizadas em Brasília. A proposta seria oficializada após o término dos mandatos de Lira e Pacheco à frente das respectivas Casas Legislativas, em fevereiro de 2025.
A movimentação do presidente Lula visa garantir a manutenção de um apoio sólido no Congresso, ao mesmo tempo em que busca enfraquecer adversários políticos influentes, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), uma das principais figuras de oposição ao governo petista. A entrada de Lira no ministério poderia diminuir a influência de Nogueira dentro do Partido Progressista, criando um cenário mais favorável para o governo.
Por outro lado, a possível nomeação de Pacheco seria uma tentativa de aproximação com Gilberto Kassab, líder do PSD e articulador político de destaque no cenário nacional. Kassab tem se mostrado um aliado importante do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que desponta como um possível candidato à presidência em 2026, representando uma ameaça ao projeto político de Lula.
As eleições para a presidência da Câmara e do Senado, que ocorrerão em fevereiro de 2025, também estão no centro das articulações políticas em Brasília. Lula tem demonstrado interesse em apoiar Elmar Nascimento (BA) e Davi Alcolumbre (AP) para sucederem Lira e Pacheco, respectivamente. Esse apoio poderia resultar no alinhamento do União Brasil, terceiro maior partido do país, ao projeto de reeleição do petista em 2026.
Além disso, a inclusão de Lira e Pacheco no ministério de Lula mantém ambos os líderes em destaque no cenário político, o que pode ser fundamental para futuras ambições eleitorais. Pacheco, por exemplo, tem sido cogitado como candidato ao governo de Minas Gerais, com o respaldo do presidente Lula.
As discussões sobre essa estratégia devem se intensificar nas próximas semanas, à medida que o governo busca consolidar alianças e assegurar um ambiente político favorável para os desafios eleitorais que se aproximam.
Jornal O Comunitário – Da Redação
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