Política

Geógrafo faz pesquisa de reordenamento postal

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Estudo ganha notoriedade na Tribuna Legislativa

 

GEÓGRAFO MARCELO

O egresso do curso de Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Marcelo Renato de Souza, apresentou na noite de ontem (18), no plenário da Câmara Municipal de Cáceres, os resultados da pesquisa realizada para seu trabalho de conclusão de curso, intitulada ‘Reordenamento postal no bairro Jardim União em Cáceres: O endereço como componente da cidadania’.

O estudo objetivou avaliar os resultados do Projeto de Lei Municipal Nº 2.431, referente à reorganização do endereçamento de ruas e numeração de residências para a criação de novos códigos postais pela Empresa Brasil de Correios no município, com o intuito de garantir o direito do cidadão em ter um endereço oficial.

O projeto se iniciou por pedido dos Correios, para a organização da questão do endereçamento municipal, que se encontrava com a numeração desordenada e, muitas vezes, duplicada, atrapalhando o processo de entregas. O processo teve início em 2013, quando os Correios encaminharam o pedido à Prefeitura Municipal, que formou uma parceria com a União Cacerense das Associações de Moradores (Ucam), com a Unemat e a sociedade cacerense. Como parte do processo, os próprios moradores escolheram os nomes das ruas ainda não identificadas, através das associações de moradores. Após a etapa de identificação das ruas, a documentação foi enviada para a Câmara Municipal e aprovada. A próxima etapa consiste na numeração correta das casas e, logo após, a Prefeitura deve instalar as placas de identificação nas esquinas. Com o reordenamento, o marco regulatório deixa de ser o Marco do Jauru, na Praça Barão do Rio Branco, e Cáceres passa a utilizar dois marcos regulatórios: a Avenida São Luis e o Rio Paraguai.

Marcelo afirma que, no espaço onde foi realizada a pesquisa, foi observado que a comunidade abraçou o projeto de reordenamento postal proposto pela Prefeitura e pelos Correios. “Através da Associação de Moradores do Jardim União, a comunidade buscou parcerias com o comércio local e colocou as placas de identificação nas esquinas, colaborando com o Poder Municipal nesta etapa”, afirma o pesquisador.

O trabalho teve orientação da professora Dilma Lorença da Costa, docente do curso de Geografia.

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