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RONALDO FENÔMENO ERA DO FLAMENGO? ‘NÃO FIZERAM NADA’

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Flamenguista declarado, Ronaldo Fenômeno explicou porque nunca defendeu o Rubro-Negro. Convidado do “Flow Podcast”, o ex-jogador afirmou que o clube carioca “não fez nada” para contar com ele em 2008, quando passou quatro meses treinando na Gávea.

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Ronaldo admitiu que a falta de interesse rubro-negra foi uma “decepção”, pois tinha certeza de que defenderia seu time do coração. Sem acerto com o Flamengo, o Fenômeno assinou com o Corinthians, e defendeu o Alvinegro entre 2009 e 2011.

“O pior é que eu tinha certeza de que jogaria no Flamengo. Flamenguista doente, treinando lá todo dia com os caras, esperando todo dia… Fiquei quatro meses treinando na Gávea com o time principal do Flamengo. Fazia tudo. Eu tinha certeza absoluta que jogaria aqui, que os caras iam ver que fiquei bem. Não fizeram nada. Acho que era o Marcio Braga o presidente”, contou Ronaldo.

Naquela época, Ronaldo estava sem contrato – seu vínculo com o Milan não havia sido renovado. No Flamengo, fazia um trabalho de recuperação após sofrer uma cirurgia no joelho esquerdo, sob os cuidados do ortopedista José Luiz Runco, que era médico do time carioca e da seleção brasileira.

“Para mim, foi a mesma decepção do que para a torcida do Flamengo. (…) Não precisava me procurar, eu estava lá há quatro meses, treinando todo dia. Para mim, foi triste também, porque sou flamenguista desde pequenininho. E agora (sou) metade corintiano, metade flamenguista”, completou.

Fora dos planos do Flamengo, Ronaldo teve uma “negociação relâmpago” com o Corinthians, na época comandado por Andrés Sanchez. Após encontrar o presidente corintiano em um evento no Rio, Ronaldo foi avaliado pelos médicos do clube paulista e acertou os detalhes com Andrés Sanchez “no guardanapo”.

“Esbarrei com o Andrés, do Corinthians. No dia seguinte, eu voltei lá, porque eram dois dias de evento. O Andrés, nesse meio tempo, mexeu os pauzinhos dele, contatou o Joaquim Grava, médico do Corinthians. Aí, no final da tarde, me encontrei com eles, e o Joaquim olhou meu joelho. No dia seguinte, eu encontrei com o Andrés, com um guardanapo, uma caneta. ‘Vamos já fechar esse contrato’. Quem está perdido não escolhe caminho. Eu queria era jogar. E assim aconteceu”, relatou.

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