Artigo
DILMA: DESEMPREGO!
Publicado
9 anos agoem
Por:
Celso Antunes
DILMA INSISTE EM NÃO FAZER AJUSTE
E DEIXA A ECONOMIA DESABAR
Na verdade, quando o setor público for chamado à razão em um ajuste fiscal que por tardar deverá vir com muito maior força, os salários dos servidores ficarão congelados por muitos anos seguidos; talvez, mais do que os oito anos em que estiveram congelados no governo de FHC.
Não se omite, também, a possibilidade de haver demissões em massa do funcionalismo público. Principalmente, no governo federal, para que o ajuste consiga o seu efeito saneador do orçamento da máquina pública.
DÉFICIT PRIMÁRIO
Na esfera pública federal a União acumula dois anos consecutivos de déficit primário, isto é, em que as despesas orçamentárias foram maiores do que as receitas. Em 2014, déficit de R$ 17,210 bilhões, e em 2015, déficit de R$ 114,985 bilhões. No setor público, então, o que se tem é uma situação insustentável que tende a ser corrigida com medidas extremas num breve espaço de tempo. Entre essas medidas, está justamente o congelamento dos salários dos servidores públicos por um longo período.
Na esfera privada, o quadro é de demissões campeando todos os setores econômicos, com exceção do setor agropecuário, que neste momento se beneficia da desvalorização cambial com reflexo no aumento das exportações. O quadro é de queda na massa real de rendimentos, por consequência das demissões e da compressão salarial dada pelo fenômeno de desligamento de profissionais com maior salário e admissão de profissionais com menor remuneração.
DESEMPREGO
Em 2015 foram fechados mais de um milhão e meio de postos de trabalho formal. Em janeiro de 2016 foram, praticamente, mais cem mil postos de trabalho fechado. Até novembro/2015 a PNAD contínua realizada pelo IBGE já indicava uma taxa de desocupação de 9,1% da população economicamente ativa (PEA). Vamos ultrapassar os 12% de desocupação até a reversão do processo de deterioração econômica. Tem especialista dizendo que é provável que a taxa de desocupação chegue até os 14% da PEA.
Todo este quadro foi causado pelo atual governo, que insistiu no erro de expandir o gasto público para além dos limites da responsabilidade, criando um quadro de profundo desequilíbrio monetário. O resultado é um monstro chamado inflação, que está devorando o rendimento das famílias, o lucro das empresas e impedindo qualquer medida de retomada da expansão econômica. A insistência do governo em não adotar, desde já, um ajuste fiscal profundo agrava o quadro progressivamente.


VEJA TAMBÉM
-
Economia: Acordo UE-Mercosul é discutido paralelamente à Cúpula do G20 Agricultura
-
Cerveró diz que foi “sacaneado” por Dilma, a quem ele classifica de “maluca”
-
Gilmar Mendes indica que TSE vai cassar Dilma e preservar o mandato de Temer
-
A FAVOR DO IMPEACHMENT
-
DILMA VAI SAIR…
-
Petrobrás: Não sei de nada

Política

Proposta inédita de vereadora Magaly pode garantir salas humanizadas para mães que perderam bebês em hospitais de Mato Grosso

Janaina Riva lidera cenários para governo de MT e agita corrida de 2026

“Senadora, senadora!”: Janaina Riva é aclamada por prefeitos em Brasília e acende luzes para 2026

Pastorello propõe solução a Mauro Mendes para retirar taxação do Free Shop de Cáceres/MT

Alan Porto pode surpreender nas urnas e garantir cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso

CONQUISTA: Parceria entre Janaina Riva e Flávio Negação garante R$ 150 mil para a saúde de Cáceres
Cidade

“Bom dia Prefeita: Até quando vamos esperar uma tragédia?” – Morador clama por socorro em cruzamento perigoso de Cáceres/MT

OAB Cáceres manifesta-se contra reajuste da UFIC e propõe revisão da “Tabela do ISSQN”

Pastorello exige transparência na aplicação dos R$ 3 milhões recebidos após enchente de 2024

Free shops em Cáceres ganham aval da ALMT com novo regime tributário

Fronteira em transformação: Pastorello detalha funcionamento dos free shops em Cáceres
