1. A recompensa dos ímpios.
Nunca, a depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra Deus foram tão acentuadas como no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a ganância, vem sendo praticada com respaldo legal e institucional, ignorando as leis de Deus. O casamento é desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo substituída por configurações que não obedecem ao padrão bíblico. Além disso, “a corrupção que destrói grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a violência. Jesus castigará severamente os que “não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.8; Jd vv.15,16).
2. A batalha do Armagedom.
Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37).
3. O Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19).
Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o falso profeta e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12). Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da sua boca” (2Ts 2.8) destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso prenderá o Diabo e o lançará no abismo, onde permanecerá durante mil anos (Ap 20.3).
4. O fim da batalha do Armagedom.
Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio. O texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos por Jesus.
5. O julgamento divino.
Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, serão julgadas (Zc 12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido. Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (Jl 3.12,14), onde serão julgadas as nações coletivamente (Mt 24.32). De acordo com Eurico Bergstén “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação”. As nações serão julgadas pelo modo como trataram Israel (Mt 25.40,45).
6. A separação dos “bodes” das “ovelhas” (Mt 25.31-33).
Jesus utilizou como exemplo ovelhas e bodes para demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os crentes. Era comum as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da tosquia, eles eram separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé aceitaram a Jesus como único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de Deus. Os “bodes” são aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz do Calvário (Mt 25.41-46).