Nacional
CEO da 2WEcobank: “Mato Grosso possui cerca de 4 mil empresas que poderiam reduzir sua conta de energia”
Mercado livre de energia do Brasil registrou salto de 30% em novas unidades consumidoras no primeiro trimestre de 2023
A 2W Ecobank está no mercado há 15 anos e é uma das principais empresas comercializadoras de energia renovável do Brasil. O estado do Mato Grosso possui 4 mil empresas que já poderiam migrar para o mercado livre de energia, segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Gráficas, faculdades, hospitais, clubes e pequenas indústrias são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. “Nosso foco principal são clientes de pequeno e médio porte, no que a companhia encara como uma oportunidade para democratizar a energia renovável comercializada no mercado livre. A 2W conta com um time de mais de 3.000 consultores em âmbito nacional, a maior rede do setor”, destaca Claudio Ribeiro, CEO da 2W.
Para reforçar seu posicionamento no Mato Grosso o CEO do 2W estará presente nos dias 8 e 9 de maio em Cuiabá/MT, para participar do XI Seminário de Energia MT – SINDENERGIA. Ele participará no dia 8, às 8h45, do painel de abertura do evento: Oportunidades no setor elétrico em Mato Grosso, e às 17h15 fará uma palestra sobre o case “Mercado Livre”. “O Mato Grosso é um estado chave na região Centro-Oeste para avançarmos na popularização da opção pelo mercado livre de energia em todo país. Com mais informação, as pequenas e médias empresas terão acesso a um modelo que promove maior economia e sustentabilidade e que até hoje só estava disponível para as grandes organizações”, ressalta Claudio Ribeiro.
A migração para o mercado livre de energia é regulamentada pelo governo e possibilita maior controle sobre o uso recurso
Segundo dados da CCEE, o mercado livre de energia do Brasil registrou salto de 30% em novas unidades consumidoras no primeiro trimestre de 2023, mantendo o ritmo de crescimento antes da aguardada abertura para um universo maior de consumidores a partir de 2024, quando as taxas de migração devem acelerar. Entre janeiro e março deste ano, foram registrados na CCEE 1,4 mil novos pontos de consumo, fazendo com que o “ACL” (Ambiente de Contratação Livre) alcançasse um total de 32 mil consumidores habilitados a negociar livremente a compra de energia junto a qualquer fornecedor, comercializador ou gerador. Uma portaria editada no ano passado deu impulso à liberalização do mercado de energia a todos os consumidores conectados em alta tensão. Na prática, isso significa que cerca de 100 mil novos consumidores de menor porte, como padarias e outros pequenos comércios, estarão aptos a migrar ao ACL, o que se espera ocorra a partir de 2024.
Mato Grosso é um dos estados com mais empresas aptas a migrar para o mercado livre de energia
Em março deste ano, a empresa – geradora e comercializadora de energia – anunciou um reposicionamento de seus negócios, ampliando sua atuação com a oferta de serviços financeiros e de sustentabilidade. A companhia, que passou a se chamar 2W Ecobank, investiu mais de R$20 milhões nesse processo, visando se tornar uma “facilitadora” para pequenas, médias e grandes empresas, além de pessoas físicas, em soluções financeiras, de energia e de sustentabilidade. Uma das novidades é o banco digital, criado em uma parceria com um grande player do setor bancário, cujo nome não foi revelado. “Somos uma plataforma que tem objetivo de fornecer energia renovável, finanças verdes e sustentabilidade em um só lugar. A energia produzida será comercializada no mercado livre, com foco em pequenas e médias empresas, a um custo cerca de 30% menor que o da concessionária. A 2W oferece uma cesta diversa de produtos aos clientes, incluindo soluções sustentáveis, financeiras e de ESG”, diz o CEO da 2W.
Nesse pilar de finanças, a 2W Ecobank oferece um pacote de serviços gratuitos, como conta digital para pessoas físicas e jurídicas, e produtos voltados a empresas “sustentáveis”, que geralmente apresentam melhores condições de contratação (taxas, prazos). A companhia, que é uma das maiores comercializadoras de energia independentes do país, continuará oferecendo soluções do setor elétrico, como migração de consumidores para o mercado livre, e agrega ao portfólio produtos de sustentabilidade, como créditos de carbono e inventário de emissões de gases de efeito estufa.
Em março desse ano a 2W fez reformulação e passou a ofertar serviços financeiros para clientes de energia
Para clientes que migraram para o mercado livre de energia com a 2W é possível acompanhar consumo de energia e telemetria, pagar a fatura de energia pela plataforma, acompanhar economia em relação ao mercado cativo e também adquirir produtos relacionados à sustentabilidade, como totem de carregamento para veículo elétrico, jornada ESG, inventário de carbono, entre outros. Ainda dentro da mesma plataforma é possível ter acesso à conta digital em que transações financeiras estarão habilitadas como Pix, Ted, entre outros.
Nesta semana, a 2W Ecobank divulgou balanço financeiro que destaca o resultado final de 2022 com recordes de lucro e desempenho operacional, na esteira de avanços na comercialização e geração de energia e após ter realizado um reposicionamento estratégico com a entrada em novos segmentos. A empresa obteve no ano passado um lucro líquido de R$43,5 milhões e um Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$109,7 milhões. Os resultados vieram da consolidação de sua atuação no “varejo” do mercado livre de energia elétrica, que envolve atendimento a consumidores de pequeno porte, além de melhor desempenho no “trading” de energia, venda de energia a grandes consumidores e entrada em operação de projetos eólicos. No caso do segmento de varejo, a 2W agregou à sua base 243 novas unidades consumidoras em 2022, um crescimento de 92% ante 2021, e superou a marca de 500 clientes.
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