Polícia
POLICIAIS PENAIS: Assembleia Geral Extraordinária decide pausa de 2 dias na greve
Publicado
3 anos agoem
Por:
Celso Antunes
Paralisação da greve sinaliza a disponibilidade de negociar, junto ao Governo do Estado, os pedidos da categoria, que atualmente reúne cerca de 2,8 mil profissionais.

Policiais Penais dão pausa ao movimento grevista
ASSESSORIA
OSindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) decidiu dar uma pausa ao movimento grevista iniciado há 19 dias (em 16 de dezembro). A decisão de paralisar temporariamente o movimento foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária convocada para a tarde desta segunda-feira (03.01), e realizada no Salão de Eventos da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ASSOF/MT), em Cuiabá.
A pausa na greve será de 2 dias, a partir das 7h desta terça-feira (04.01) e vai até dia 5 de janeiro, quando está agendada uma nova assembleia da categoria, marcada para as 16h. Até lá, a expectativa é que haja uma reunião com o governador Mauro Mendes. Sendo assim, os serviços não essenciais serão restabelecidos.
O presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, reforça que a decisão de flexibilizar a paralisação sinaliza ao Governo do Estado a disposição de negociar os principais pedidos da categoria, que são a recomposição salarial dos últimos 10 anos e a equiparação salarial junto às demais forças da segurança pública.
O deputado estadual João Batista (Pros), que esteve à frente do Sindspen-MT por uma década, é um dos interlocutores da categoria junto ao Governo do Estado e acredita em um acordo entre as partes. “Estivemos semana passada com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, que reiterou que o governo não dialoga com grevistas. Agora, com a pausa na greve, é o momento do diálogo”, afirma.
Segundo o deputado, os profissionais cobram a valorização da categoria de policial penal, que tem o menor salário da Segurança Pública do Estado e um dos menores do País. “Além disso, foram acrescentadas mais atribuições ao cargo de policial penal. Dele são cobrados desempenho e serviço de excelência, que fez do sistema penitenciário de Mato Grosso referência para o Brasil inteiro, mérito desses profissionais. Agora chegou a hora de valorizar os profissionais e incentivar que eles continuem evoluindo”, reforça o parlamentar.
A categoria é composta atualmente por cerca de 2,8 mil profissionais, que atuam nos presídios, cadeias e unidades prisionais. Há uma década eles não têm recomposição salarial e além disso, pleiteiam a equiparação dos salários às demais forças de segurança no Estado (Polícias Civil e Militar).
Paralisação
Os policiais penais de Mato Grosso, paralisados desde 16 de dezembro, somam atualmente 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais e buscam a recomposição salarial dos últimos 10 anos e plano gradativo de equiparação salarial. Atualmente, os policiais penais representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são elas: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.


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