Educação
Unemat na Federação Mato-Grossense de Xadrez junto ao programa de massificação do Esporte em MT
Por Hemília Maia
Enxadristas da Unemat jogam xadrez desde criança – Letícia Lino Silva (18), cursa Direito e joga oficialmente desde 2020 e João Augusto de Sousa Fonseca (20), cursa Educação Física e participa de competições escolares há alguns anos.
AUniversidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) recebeu, esta semana, da Federação Mato-Grossense de Xadrez 25 kits com tabuleiro e 32 peças, cada um, mais o livro “Xadrez Básico” que traz os conceitos básicos sobre o jogo e diversos temas como: abertura, defesas e gambito de xadrez, tática e estratégias de meio jogo, além de diversas formas de alcançar o objetivo do jogo, o xeque-mate. O jogo de xadrez é um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio.
Riller Silva Reverdito, diretor de Gestão da Saúde da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) contou que a iniciativa de aproximação com a Federação surgiu a pedido de alunos da Unemat. O contato da Unemat com o presidente da Federação, Cleiton Marino Santana, veio ao encontro do Programa de massificação do xadrez. A Unemat passa então a atuar como parceria da Federação na execução do “Programa de massificação do xadrez no estado de Mato Grosso”. Para o presidente da Federação “é uma alegria muito grande poder aportar e trabalhar com instituições como a Unemat, que ajudam no desenvolvimento, não só da questão esportiva, mas também educacional no nosso Estado”.
Para Riller “Além da Unemat ser parceira, a ideia é se tornar até protagonista apoiando as iniciativas já existentes de nossos alunos e professores na Unemat os apoiando enquanto jogadores e ampliando ações por meio de projetos de extensão junto à sociedade”. Os primeiros kits serão enviados para os câmpus de Cáceres, Tangará da Serra e Pontes e Lacerda, onde já existem iniciativas do esporte de tabuleiro.
A ideia de trazer o xadrez para a Unemat começou com o aluno do curso de Engenharia Civil, de Tangará da Serra, Bruno Carpanezi da Silva, (25) que joga desde os 12 anos. Foi ele quem procurou o professor Riller com a proposta de interação entre os alunos, de diversos cursos, por meio do xadrez. “Através do xadrez é possível haver uma inclusão maior entre os alunos que vem de outras cidades, e fazer com que se sintam mais acolhidos”. Segundo Bruno o próximo passo será a interação entre os câmpus e o acadêmico já adiantou: “O xadrez estará presente na 2ª edição do InterUnemat, o torneio intercurso onde são disputadas várias modalidades esportivas que é realizado em setembro, no nosso câmpus, em Tangará da Serra.
O Programa de massificação do xadrez é apoiado pelo Governo Estadual de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, sobre o Fundo de Desenvolvimento Desportivo (Funded-MT).
Curiosidades: De origem incerta, acredita-se que o xadrez nasceu provavelmente na índia, com o nome de Chaturanga, por volta do século VI.
O xadrez, a música e a matemática são os únicos setores da atividade humana em que se conhecem casos de crianças prodígio.
Segundo o presidente da Federação Internacional de Xadrez (Fide), Arkady Dvorkovich, existem atualmente cerca de 500 milhões de pessoas que jogam Xadrez.
Mais informações: Proec (65) 3221.0053 | proec@unemat.br