INCIDENTE: Veículo derruba muro e portão da Biblioteca Municipal, em Cáceres/MT

Gestão Eliene se prepara para executar os trabalhos de reconstrução

Numa data não muito distante, uma condutora de veículo, moradora em um município próximo de Mirassol d´Oeste, esteve em Cáceres e estacionou o seu carro em frente ao prédio da biblioteca municipal e saiu para suas atividades.

A mulher, logo que resolveu seus afazeres retornou ao seu carro estacionado, contudo, segundo informações, não tinha percebido que havia deixado o veículo engatado, pronto para sair, então, assim que o carro fosse ligado teria partida de imediato, evidentemente, sem o devido controle, ou seja, num movimento avante, brusco, repentino.

Portanto, foi o que aconteceu: ligado, o carro deu um arranque subindo a calçada e derrubou o muro, especificamente o portão do prédio histórico, onde já foi prefeitura, câmara de vereadores, atualmente, biblioteca. Devido a beleza arquitetônica, potencial turístico, entre outros valores sociais, foi tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Em conversa com alguns transeuntes, disseram que o prédio deve estar com algum agouro, vez que passou e passa por maus bocados. Eis que dá para concordar, dado que teve um tempo que o prédio ficou entregue às traças, sobretudo, aos marginais da sociedade que utilizavam as dependências para inúmeras atrocidades, caso de motel, esconderijo de objetos furtados, roubados, prostituição, uso de drogas, enfim, como diz o ditado: “o bagulho era doido, xô mano”.

Tão doido que devido ao longo abandono, alguém ateou fogo, e incendiou as instalações do prédio, sobrando somente as paredes, que por pouco não foram condenadas. Para os mais saudosos, ao ver aquele cenário, não puderam segurar as lágrimas, caso do senhor Quinco Castrillon que andou por ali, vendo o que fizeram com o prédio. Este cronista presenciou a cena.

Depois do abandono do prédio, veio o incêndio, deixando o prédio ainda mais abandonado, servindo de manchetes jornalísticas em nível nacional, não só em pequenos jornais, mas até mesmo na Centro América, entre outros de maior vulto.

Visto às cenas ruins, autoridades locais se mexeram no afã de reformar, reconstruir o prédio. Era projeto daqui, acolá, resultando até em processo judicial pela demora e não uso do recurso, enfim, grande celeuma em torno de um possível “novo prédio”.

Os tempos passaram até que a reforma aconteceu. Era um “menos mal”, alívio aos olhos para com aquele horrendo visual. A licitação trouxe engenharia, arquitetura de “primeira qualidade”, tão qualificada que cortou uma das árvores, com justificativas plausíveis, ete cetera e tal.

Passados tempos longínquos, ao ponto de se pensar que o prédio voltaria a ficar abandonado, finalmente, a inauguração da Biblioteca Municipal de Cáceres. Porém, não é que a sina de mal presságio se manifestou. Hoje, o muro, o portão principal do prédio está danificado, quebrado.

Em conformidade às informações, a atual gestão, também a condutora do veículo, entre tantos outros detalhes, estão “mexendo o doce” para que a reconstrução aconteça o mais breve possível. Ainda, de posse das informações, há garantia de que “já vai começar” para esses dias.

Para os mais afoitos: dizem que “faz horas” que o incidente aconteceu, “tomara que não seja como outros tempos”. Acredita-se que, realmente, não vai ser como outros tempos em que o prédio ficou em maus lençóis. Talvez por causa dos trâmites processuais que a reforma ainda não aconteceu. Se existe a promessa, isto é, se tem a garantia por parte da condutora e, sobretudo, da gestão Eliene, resta esperar – na torcida – para que o visual do prédio seja restabelecido, sobremaneira, ganhe o seu devido “glamour”.

O tempo está aí para certificar…

Jornal O Comunitário – Da Redação/Celso Antunes DRT 2074/MT

SEJA PARCEIRO DO JORNAL O COMUNITÁRIO – PIX 65998011615